No Brasil, para que você seja doador de órgãos é necessário que sua família autorize o ato, por isso, certifique-se que sua família saiba do seu desejo previamente.
Para que uma pessoa possa doar seus órgão é necessário que o doador tenha morte cerebral. Muitos exames devem ser realizados para prosseguir com a doação, como atestado de morte cerebral, relatório médico que comprove a morte encefálica, exames de uso de drogas, temperatura corporal e muitos outros.
Uma vez que todos os testes e exames forem realizados, os médicos consultam a família do paciente para questionar como desejam prosseguir e informar sobre o procedimento da doação de órgãos.
Após conversar com a família, independente da decisão que os mesmos tomarem, o hospital em questão notifica à CNCDOs, que são as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, informando a causa da morte, nome, idade e o local em que o paciente está.
É possível doar órgãos sem que haja morte cerebral, ou seja, com o paciente vivo. Neste caso a doação é parcial e realizada entre pessoas compatíveis desde que possuam uma autorização judicial.
Alguns órgãos, como rim, medula óssea, parte do fígado, pulmão e pâncreas podem ser doados desta forma.
Para isso o doador deve estar com a saúde em dia, não prejudicar o funcionamento do seu corpo com a doação e ser parente até quarto grau, cônjuge ou não parente também.